O pacote de ajuste fiscal, apesar de trazer embaraços à Gestão no curto prazo, é avaliado como positivo para a saúde fiscal do Estado.

"Mesmo o Ceará sendo uma das economias mais arrumadas, não vivemos em uma bolha. Já se sabe que a expectativa de crescimento da economia que se tinha no início do ano, não vai acontecer", afirma o economista Alcântara Macedo.

O economista Henrique Marinho destaca que são medidas preventivas como essas que têm feito com que o Estado tenha margem de mexer focando em despesas futuras e não nas atuais, como já faz a União.

Ontem, o secretário executivo da Seplag, Flávio Ataliba, destacou que a própria criação do Observatório do Federalismo Brasileiro vem para ajudar no planejamento. O primeiro estudo do centro de pesquisas sobre o impacto da reforma da Previdência, mostrou que se aprovado como está, o projeto pode ajudar a reduzir R$ 6,1 bilhões na despesa do Governo do Estado nos próximos dez anos. (Irna Cavalcante)